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Opilião (Ordem Opiliones )

O opilião é muitas vezes confundido com a aranha. Fotografia: Fabrício H. Oda.
O opilião é muitas vezes confundido com a aranha. Fotografia: Fabrício H. Oda.
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Opiliones

Os opiliões são indivíduos do Filo Arthropoda, Subfilo Chelicerata e Classe Arachnida. Existem aproximadamente seis mil espécies no mundo e, no Brasil, aproximadamente mil.
Estes artrópodes possuem o cefalotórax e abdome fundidos em uma só estrutura, uma das diferenças básicas entre eles e as aranhas. Quatro pares de longas pernas estão inseridos nesta região, sendo que o segundo par, mais alongado, tem função tátil, funcionando tal como antenas (pata anteniforme).

De hábito noturno, são muito comuns na região de Mata Atlântica. Neste ambiente, são alimento de anfíbios anuros, formigas, grilos, vespas e outras espécies de opilião. Uma forma de defesa contra estes consiste em liberar uma substância amarelada malcheirosa a fim de repelir estes animais. Podem, também, soltar uma de suas pernas a fim de escaparem ou distraírem seus predadores (autotomia de pernas); ou se fingirem de mortos (tanatose).

Ataque com os palpos ou espinhos, localizados em suas pernas e beliscadas com o auxílio das quelíceras, podem ser ações úteis para lidar com o adversário, tanto para evitar ser refeição quanto para capturar pequenos invertebrados, para nutrição. Podem, também, se alimentar de seiva vegetal ou de seres vivos em decomposição. Geralmente a digestão é extracorpórea, secretando enzimas digestivas no alimento para, depois, ingerir.

Assim como outros de sua classe, o opilião respira com auxílio de traquéia, e os túbulos de Malpighi auxiliam na excreção. Esta é lançada para o meio externo via glândulas coxais.

Quanto à reprodução, são animais dióicos. A fecundação é interna e machos possuem órgão de cópula. Algumas espécies, como a Bourguyia hamata, depositam seus ovos em bromélias, promovendo segurança contra predadores e umidade necessária. Pedras e folhas próximas às margens de riachos podem, também, ser ninho de espécies como a Acutisoma proximum.

De uma forma geral, pai ou mãe cuidam dos ovos por tempo integral podendo, inclusive, passar até um mês sobre eles, deixando de lado até mesmo a alimentação. Há pelo menos seis espécies nas quais o macho é o protetor da ninhada.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima

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